Desde que o governo dos EUA iniciou seu processo de expulsão contra Huawei, há uma certa curiosidade em torno do assunto. Também e sobretudo pelos meios de comunicação ocidentais, especialmente porque a empresa chinesa trilhou um caminho independente dos laços com o Google. Aqui porque Wired aproveitou o lançamento dos novos P40s para entrevistar o CEO Richard Yu.
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Na realidade, as intenções da Huawei seriam as de manter laços com o Google, juntamente com o ecossistema Big G com seus próprios serviços móveis Huawei. Será difícil, com uma administração Trump que ainda se mostra relutante em querer refazer os seus passos. Isto é demonstrado pela proposta de lei com a qual bloquear a produção de chipsets por HiSilicon. Mas você sabe, o mundo dos smartphones não é apenas composto pelo componente de software, mas também pelo componente de hardware.
Foi exatamente o que Richard disse, respondendo à pergunta de quanto câmera será um campo de desafios para a inovação móvel. Continuaremos falando sobre isso por pelo menos meio ano e será difícil, dados os custos que as empresas costumam enfrentar para realizar esse tipo de evolução. Basta pensar no custos enfrentados para produzir a câmera do Huawei P40, e não ousamos imaginar quanto custa o P40 Pro +.
Outro desafio é o do smartphones dobráveis, onde a Huawei mostra que deseja antecipar os horários (junto com a Samsung). Nesse sentido, Wired ele perguntou a Richard quanto tempo teríamos que esperar até que os dobráveis custassem o mesmo que os smartphones tradicionais. A resposta? Certamente mais de um ano, mais provavelmente 2 anos, dados os elevados custos de produção que, neste momento, conduzem a um prejuízo para a Huawei. Mas a demanda do mercado é considerada tão alta que ainda leva a empresa a intensificar esforços para aumentar o volume de vendas.
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